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CRM/RS 47452
O estresse é uma condição frequentemente encontrada nos tempos de hoje. Característico da sociedade contemporânea, onde a agitação diária e a constante busca por eficiência e excelência estão em crescente. O cansaço mental tem uma forte conexão com condições metabólicas e risco para obesidade, levando a distúrbios alimentares como uma de suas consequências, afetando diretamente o controle do peso.
Quais os sintomas da fome emocional?
1. aumento de peso;
2. acordar no meio da noite com fome;
3. aumentar a frequência das refeições;
4. sentir um alívio ao se alimentar;
5. terminar uma refeição já pensando na próxima;
6. enjoo e mal-estar após se alimentar;
7. sensação de culpa depois das refeições;
A relação do estresse com a fome emocional:
Já passou pela situação de não conseguir seguir a dieta devido a um dia estressante? Em nosso cérebro, existem regiões responsáveis tanto pelo controle da nossa alimentação quanto pela regulação do nosso humor. Nesse sentido, na fome emocional, a alimentação atua como um estímulo imediato para a liberação de dopamina no cérebro durante situações estressantes. Esse mensageiro químico proporciona uma sensação de bem-estar momentâneo.
Quais as diferenças entre a fome física e emocional?
A fome emocional é sempre motivada por uma emoção. Nessa situação, a pessoa não come para saciar a fome, mas para acalentar a emoção que surgiu. Já a fome física é a fisiológica, acontece quando o organismo sinaliza que precisa repor nutrientes para continuar funcionando.
Saiba como identificar:
1. A fome emocional aparece de repente, ou seja, surge do nada. Já a física começa a aparecer gradualmente.
2. A fome emocional deixa a pessoa com vontade de comer um alimento específico.
3. Quem come para aliviar emoções negativas sente culpa depois.
4. Na fome emocional, pode levar a pessoa a comer porções exageradas de comida.
5.Pessoas que sofrem de fome emocional podem continuar comendo mesmo após já estarem satisfeitas.
A importância dos hormônios no controle do estresse:
O estresse crônico é disparador de diversos hormônios, como o cortisol, grelina adrenalina e noradrenalina. Os hormônios liberados nesse processo, reduzem o calibre dos vasos e, em longo prazo, potencializa riscos cardiovasculares.
O cortisol faz o organismo armazenar triglicérides, que altera a resposta dos receptores de insulina, impedindo que o hormônio se encaixe neles como deveria. Essa condição, é chamada de resistência insulínica, e pode levar ao acúmulo de gordura e diabetes.
Outros efeitos negativos do excesso de tensão no organismo são: queda do desempenho cognitivo, disfunções da tireoide, problemas de pele, disfunção erétil, rigidez muscular, problemas gastrointestinais e imunidade baixa.
Por isso, é fundamental o tratamento multidisciplinar para:
- Controlar o apetite e a sensação de saciedade;
- Aprimorar a digestão, incluindo a ingestão e gasto de calorias;
- Incrementar a vida sexual e libido;
- Melhorar a qualidade do sono;
- Aumentar a energia e disposição no cotidiano.
Dessa maneira, ao abordar o tratamento hormonal sob a ótica da Medicina Integrativa, busca-se não apenas detectar a doença que levou o paciente a buscar ajuda médica, mas também levar em consideração uma série de fatores que influenciam a qualidade de vida do indivíduo.
Para confirmar essas hipóteses, são requisitados exames clínicos que serão cruciais para o correto diagnóstico da condição e suas causas, garantindo assim um atendimento médico singular de acordo com a demanda do paciente.
Sendo assim, o médico responsável pelo tratamento hormonal deve ser alguém disposto a compreender não somente os aspectos da doença em si, mas também a situação de vida do paciente, adotando uma abordagem holística que leve em conta os aspectos físicos, mentais e emocionais.