
Conheça a Doença Celíaca.

Dr. Smile Becker
CRM/SC 20.225 - RQE 11675
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CRM/SC 20.225 - RQE 11675
ESTEATOSE HEPÁTICA (GORDURA NO FÍGADO)
A realização frequente de ultrassonografias e o aumento
da prevalência de obesidade tem tornado a esteatose hepática uma doença de
diagnóstico cada vez mais comum. Ela pode ser causada pelo consumo excessivo e
persistente de álcool ou, quando relacionada a outras causas, fazer parte de um
espectro denominado Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA).
O que é Esteatose Hepática
Esteatose hepática é o acúmulo de gordura (lipídeos) no
fígado. A DHGNA é a doença mais comum do fígado no mundo. Cerca de 25% dos
adultos apresentam esteatose na ausência de consumo excessivo de álcool e, em ¼
dos casos, o fígado encontra-se inflamado, termo que denominamos de
esteato-hepatite. Nestes pacientes, a inflamação crônica pode gerar fibrose
(cicatrização e endurecimento do fígado) e aumentar o risco de desenvolver cirrose
e câncer de fígado no futuro. Estima-se que em 2020 a esteato-hepatite será a
principal causa de transplante hepático nos Estados Unidos.
Fatores de risco
Os principais fatores de risco ou causas de DHGNA são
obesidade central, diabetes (ou resistência insulínica), hipertensão arterial e
dislipidemia (alterações de colesterol e triglicerídeos) – associação conhecida
como Síndrome Metabólica. Hepatite C, hipotireoidismo, doença celíaca, medicamentos,
anabolizantes, algumas cirurgias de obesidade e alterações da flora intestinal são
causas secundárias de esteatose. Perturbações do ciclo do sono e uma alimentação
irregular (por exemplo, viagens frequentes e trabalhos em turno invertido)
também promovem depósito de gordura, síndrome metabólica e DHGNA.
Diagnóstico
Os pacientes com esteatose hepática são, na maioria das
vezes, assintomáticos. O diagnóstico é realizado através de exames de imagem,
como ultrassonografia, tomografia e ressonância, os quais podem ser solicitados
para pessoas com fatores de risco ou alterações em exames de sangue do fígado. Em
alguns casos, quando há suspeita de esteato-hepatite, torna-se necessário a
realização da biópsia hepática, capaz de avaliar com precisão o grau de
inflamação e de fibrose do fígado.
Tratamento
O controle dos fatores de risco é a medida mais importante.
Modificações do estilo de vida, como uma alimentação saudável, redução de peso
e exercícios físicos regulares são recomendações para todos os pacientes com
síndrome metabólica. Quando a esteatose
está associada a outras doenças (hepatite C, hipotireoidismo, doença celíaca),
o tratamento deve ser direcionado à própria doença de base. Nos pacientes com
esteato-hepatite, limitar o consumo de bebidas ricas em frutose (refrigerantes)
e consumir duas ou mais xícaras de café ao dia também são medidas úteis. Existem
muitos medicamentos em estudo, porém poucos com eficácia comprovada e
disponíveis para uso. Por este motivo, é importante que você procure um
Gastroenterologista para um tratamento mais adequado.
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