A pandemia pelo COVID 19 aumentou as queixas devido à tosse crônica, falta de ar e pigarro. Levantou muitas dúvidas sobre a importância das imunizações.
Tosse crônica embora muito associada a infecção pelo COVID 19, pode ter outras causas que justificam uma avaliação especializada do pneumologista para seu diagnóstico e tratamento.
Além das doenças respiratórias, as cardíacas e neurológicas também podem apresentar a tosse como sintoma.
Quadros agudos de tosse, que podem durar até 4 semanas, tem como principais responsáveis os quadros infecciosos, sejam eles virais ou bacterianos.
Inalação de produtos irritantes ou exposição a agentes alergênicos em pacientes sensibilizados também podem causar tosse aguda.
Após 6 semanas, a tosse é considerada crônica, sendo as causas mais frequentes: rinite, sinusite, asma, refluxo gastresofagiano e tabagismo. Além de outras causas mais raras, como a tosse induzida por medicamentos e outras doenças pulmonares. Importante lembrar que a tosse crônica também pode ser causada por tuberculose, uma vez que ainda temos muitos casos dessa doença no Brasil.
Pacientes com tosse também devem estar atento a alguns outros sinais que, quando juntos, podem indicar um quadro clínico mais grave, como: apresentar sangue na tosse, perda de peso e febre persistente.
Importante lembrar que a tosse é um mecanismo fisiológico de proteção, que permite que eliminemos secreções acumuladas no pulmão ou corpos estranhos que foram aspirados.
A tosse é uma indicação de que alguma coisa não vai bem. Tossir constantemente e por longos períodos não é normal.Tomar remédios para eliminar a tosse sem tratar a causa pode agravar a doença. Procure seu médico, não tome remédios por conta própria.
Com a chegada do outono aumenta a ocorrência das doenças respiratórias e casos de tosse. Vamos nos prevenir desde já.