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CRP 07/25086
Nossas emoções dão significado a nossa vida, textura, contentamento, conexão com as pessoas. Nos lembram das nossas necessidades, nossas frustrações e direitos, nos levam a fazer mudanças, evitar situações difíceis ou saber quando estamos satisfeitos.
Todos nós vivenciamos variadas emoções e lidamos com elas de maneira tanto eficaz quanto ineficaz. Muitas pessoas se sentem sobrecarregadas por suas emoções, confusas e temerosas com seus sentimentos, acreditando que não conseguirão ser efetivas nas áreas da sua vida.
A ansiedade, quando patológica, ativa um sentimento desagradável de apreensão e preocupação diante de ameaças e perigos incertos e irreais. Ela distorce os pensamentos, colocando uma lente de aumento diante das interpretações da realidade, gerando assim, preocupações excessivas em diversos cenários. Sua intensidade, duração e frequência são desproporcionais diante da probabilidade real de ocorrer o evento temido.
Pessoas com ansiedade costumam sentir dificuldade para controlar suas preocupações, pensam constantemente em problemas futuros, sensação de estar com os nervos à flor da pele e de que a cabeça não vai aguentar de tanta preocupação.
Intolerância a incerteza, necessidade de controle, pensamentos que preveem as situações de maneira negativa, acreditando que o pior irá acontecer.
Inquietação, não conseguir relaxar, cansaço, irritabilidade, impaciência, angústia, exaustão, medo e insegurança.
Desconforto em situações de exposição, preocupação sobre o que o outro vai pensar acreditando que esse julgamento será negativo, deixando assim, de fazer coisas que gostaria.
Dificuldade para adormecer ou manter o sono durante a noite, alteração no apetite, “brancos” na mente e dificuldade para concentrar. Sensação de incapacidade, impotência, auto cobrança e auto crítica.
Sintomas físicos de taquicardia, falta de ar, tontura, tremor, sudorese, náusea, desconforto gastrointestinal, tensão muscular (especialmente nos ombros, pescoço e mandíbula).
Na ansiedade patológica as preocupações são exageradas, excessivas e interferem de forma significativa no funcionamento psicossocial, enquanto as preocupações da vida diária não são excessivas e são percebidas como mais manejáveis. Na ansiedade patológica as preocupações são mais disseminadas, intensas, angustiantes e têm maior duração. As preocupações diárias são mais pontuais e dificilmente serão acompanhadas por sintomas físicos.
Exercícios de respiração, técnicas de relaxamento, interpretação realista sobre os fatos, foco no momento presente, atividade física e relações saudáveis, são alguns elementos que auxiliam na redução dos sintomas ansiosos, bem como a psicoterapia.
O psicólogo será um facilitador neste processo, considerando que há aspectos da ansiedade que esse profissional poderá identificar e tratar de maneira adequada.