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CRM/SC 7392 / RQE 3764
Submeter-se a uma intervenção cirúrgica em alguma articulação pode gerar certo receito nos pacientes, afinal, são áreas móveis do corpo humano. Além disso, a pessoa lesionada precisa de uma solução eficaz, rápida e com a menor interferência possível.
Graças aos avanços da ciência e tecnologia, temos disponíveis modernas técnicas que permitem excelentes resultados no tratamento de lesões. Para um diagnóstico preciso ou para o reparo do dano, a artroscopia é o que há de mais evoluído para problemas no joelho e também para outras articulações, como ombro, quadril, tornozelo, cotovelo e punho, sendo a artrose inicial uma das principais indicações, já que esse tipo de intervenção pode evitar cirurgias maiores.
A técnica se utiliza de um aparelho chamado artroscópio, que é uma ferramenta de proporções semelhantes a um canudo com uma câmera na ponta, permitindo que o médico olhe diretamente dentro da articulação, enxergando os ligamentos (tecido resistente que liga um osso ao outro), a cartilagem (tecido liso que cobre as extremidades dos ossos nas articulações) e outras estruturas.
O artroscópio é inserido na articulação por meio de um pequeno corte na pele e as imagens geradas da câmera são vistas em um monitor de vídeo. Os outros instrumentos cirúrgicos são inseridos na articulação por meio de novas incisões. Durante o procedimento, o cirurgião controla todos os movimentos pelo monitor.
Esta técnica, inclusive, é bastante utilizada entre os profissionais que cuidam da saúde e desempenho de atletas, já que estes são suscetíveis a lesões ortopédicas (como fraturas, lesões musculares, tendinosas e ligamentares) e precisam de um período breve de recuperação para retornar à sua prática.
Por ser minimamente invasiva, a artroscopia oferece muitos benefícios ao paciente em relação à cirurgia tradicional, como menor sangramento durante a cirurgia, menos cicatrizes, incisões pequenas, recuperação mais ágil, confortável e com retorno mais rápido às atividades.
O artroscópio também pode ser utilizado para diagnosticar uma lesão ainda não curada ou que não foi possível detectar com outros exames, como raio-X ou tomografias. A duração da artroscopia, assim como a recuperação depende da articulação e do procedimento que é realizado. Geralmente, a técnica leva de 15 minutos à uma hora para ser realizada e os pontos podem ser retirados entre sete e 14 dias.