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CRM/SC 19155 | RQE 10794 | 16614
A cirurgia minimamente invasiva é uma alternativa às cirurgias abdominais clássicas para o tratamento de diversos problemas, proporcionando menor tempo de internação e recuperação pós-operatória muito mais rápida e confortável
Você já ouviu falar de videolaparoscopia e histeroscopia? Sa?o cirurgias minimamente invasivas, sem cortes profundos e com rápida recuperaça?o.
Além das cirurgias clássicas, como a ligadura de trompas, cirurgia em ovários e do útero, essas técnicas abriram uma ampla gama de novos procedimentos. Houve modificaço?es importantes na forma de avaliaça?o de pacientes com diagnóstico de infertilidade e do tratamento de patologias como a endometriose e de alteraço?es da anatomia do útero.
A videolaparoscopia é a técnica que envolve a introduça?o de uma câmera no abdome e de pinças por pequenas incisões, permitindo a investigação da cavidade abdominal com a possibilidade de ampliação das imagens, para melhor avaliação. Além do tratamento de algumas doenças de maneira menos traumática, existe a possibilidade de avaliaça?o de todo o abdome, através da visualizaça?o de órga?os que pela via convencional na?o poderiam ser visualizados. É hoje, o método de escolha para avaliaça?o final de pacientes inférteis, de endometriose e para diagnóstico nos casos de dor pélvica cuja investigaça?o clínica e tratamentos falharam em proporcionar melhora dos sintomas.
A histeroscopia consiste na avaliaça?o da cavidade uterina através da introduça?o de uma câmera pelo colo uterino. Esta técnica trouxe benefícios no tratamento de doenças do endométrio, como pólipos, alguns tipos de miomas, sinéquias (aderências) uterinas e alteraço?es anatômicas como os septos uterinos, propiciando tratamentos locais muitos mais rápidos e direcionados, com menor traumatismo cirúrgico e menos riscos.
Além disso, através destas novas técnicas, puderam ser criadas novas soluço?es para problemas clínicos de difícil manejo. Todas estas técnicas sa?o alternativas, significando, portanto, que cada paciente apresenta características específicas, assim com contraindicaço?es, que devem ser observadas com atença?o para a indicaça?o da melhor via de tratamento.
A avaliaça?o individual de cada caso é indispensável, e deve ser realizada cuidadosamente, a fim de que as pacientes possam ser beneficiadas pela evoluça?o destas técnicas.