
COLELITÍASE: A PRESENÇA DE CÁCULOS NA VESÍCULA BILIAR

Dr. Mateus Volpato
CRM/SC 19613 | RQE 14139
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CRM/SC 19613 | RQE 14139
A doença do refluxo gastresofágico (DRGE) é uma patologia crônica, decorrente do retorno anormal do suco gástrico para o esôfago, acarretando em sintomas esofágicos e extra esofágico, que podem ou não, ocasionar alteração nas células da parede do esôfago, e até levar a um câncer desse órgão. Esse refluxo do conteúdo gástrico se dá por falhas nas defesas do organismo, em manter o suco gástrico no estômago.
Existe no final do esôfago, fatores que protegem contra o retorno do conteúdo gástrico para o esôfago, o principal mecanismo de defesa é um esfíncter muscular existente na junção do esôfago com o estômago, o esfíncter esofágico inferior (EEI). Ele é composto de camadas musculares que protegem a mucosa esofágica do refluxo ácido estomacal. O EEI tem um mecanismo de relaxamento para permitir a deglutição e a passagem de alimentos e saliva para o estômago.
O relaxamento transitório anormal do EEI é o mecanismo mais presente em DRGE leve. Além do relaxamento anormal, o esfíncter pode sofrer um relaxamento definitivo das fibras musculares, a Hipotonia do EEI, presente em refluxos mais graves. Outros fatores que contribuem para a patologia são a obesidade, hérnia de hiato, cirurgias gástricas prévias, entre outros.
O diagnóstico da DRGE é feito combinando a sintomatologia com exames. O principal sintoma esofágico é a queimação na região do estômago, que sobe no meio do peito (retroesternal) e que ocorre comumente de 30 a 60 min após a alimentação, principalmente quando há exageros, ao ingerir comidas gordurosas, condimentadas e ácidas. A sensação de corpo estranho na garganta, tosse crônica, asma, sinusite crônica, desgaste do esmalte dentário, halitose, aftas de repetição podem também ser sintomas de DRGE.
O principal exame para o diagnóstico é a endoscopia digestiva alta com biópsia esofágica. A manometria esofágica, PHmetria, impedanciometria e a impedâncio-PHmetria são exames que podem ser indicados na dúvida diagnóstica. Pacientes jovens com sintomas clássicos, podem se beneficiar de teste terapêutico com inibidores de bombas de prótons (IBP).
Inicialmente, o tratamento é feito clinicamente com mudanças de hábitos de vida, alimentares e com remédios, os IBP´s como o omeprazol.
A cirurgia está indicada para os pacientes que tem uma boa resposta ao tratamento clínico, porém, por qualquer motivo, não conseguem dar continuidade ao mesmo. Para os casos em que precisam manter tratamento contínuo de manutenção com IBPs, ou para pacientes que mantém sintomas mesmo com o uso de medicação em altas doses. Casos mais graves e com hérnias, também podem se beneficiar com o tratamento cirúrgico.
Por fim, o tratamento da DRGE é multidisciplinar e complexo, necessita de avaliação individualizada para cada caso.
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