
Os 3 R'S do Rejuvenescimento Facial

Drª. Rafaela Elias
CRM/SC 15174 / RQE 14076
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CRM/SC 15174 / RQE 14076
A psoríase é uma doença inflamatória crônica e recorrente da pele, associada a uma série de alterações sistêmicas. Manifesta-se através de placas eritematodescamativas (manchas vermelhas com escamas secas esbranquiçadas ou prateadas) espessas, bem delimitadas, que ocasionalmente coçam ,podem surgir em qualquer local do corpo, principalmente no couro cabeludo, cotovelos e joelhos.
Estima-se que de 1 a 3% da população mundial apresente a doença, sendo uma dermatose frequente na prática clínica. Acomete igualmente homens e mulheres e pode surgir em qualquer fase da vida, sendo mais frequente antes dos 30 anos ou após os 50 anos.
Apesar dos avanços na última década, a causa da psoríase permanece desconhecida. Está relacionada a questões genéticas, imunológicas, ambientais e psicológicas. Aproximadamente, um terço dos pacientes apresentam parentes com psoríase, e filhos de pais com psoríase possuem maior chance de desenvolver a doença.
Dentre os principais fatores desencadeantes da psoríase destacam-se: traumatismos locais, infecções bacterianas ou virais, stress, tabagismo, alcoolismo, certas medicações (lítio, betabloqueadores, inibidores da enzima de conversão da angiotensina, interrupção de corticoide sistêmico), climas secos e frios e o ressecamento da pele.
As unhas podem ser acometidas em 50-80% dos casos e podem preceder o aparecimento das lesões de pele e ser, durante anos, a única manifestação da doença. Dentre os achados encontramos descolamento ungueal, manchas e outras deformidades.
Em torno de 30% dos pacientes podem apresentar acometimento articular. O quadro é variável, desde dor nas articulações acometidas, até mesmo casos mais graves de deformidades permanentes.
Quem tem psoríase corre o risco de serem afetadas por outras enfermidades, como doenças cardiovasculares (hipertensão arterial, infarto cardíaco e derrame cerebral), doença inflamatória intestinal, obesidade, dislipidemia, ansiedade e depressão.
A psoríase não é uma doença contagiosa, logo, ninguém transmite ou adquire psoríase. Isso é importante, porque muitas vezes vemos pacientes se isolarem, deixando que a doença interfira negativamente em sua vida profissional, social, familiar e afetiva.
O diagnostico é baseado na história e quadro clínico, mas em alguns casos, pode ser necessário biópsia.
O tratamento é individualizado e o dermatologista poderá indicar o melhor. Há uma série de opções terapêuticas e nos últimos anos os imunobiológicos surgem como uma alternativa muito importante principalmente para casos mais graves ou não responsivos aos tratamentos convencionais.
É importante estar atento aos sinais. Caso perceba qualquer um dos sintomas, procure o dermatologista. Quanto mais precoce for o diagnóstico, mais fácil será o tratamento e menor a chance de complicações em longo prazo.
Números que preocupam:
10% pensam em suicídio
99% sentem rejeição social
56% alteraram seu vestuário
41% referem redução da vida sexual.
Maior incidência de uso de drogas
“A organização mundial de saúde (OMS) reconhece a psoríase como uma doença crônica, incapacitante, não transmissível, dolorosa, desfigurante e para qual não existe cura”.
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