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O QUE É UM TRATAMENTO DE CANAL?

CRO/SC 17184

O tratamento de canal dói?
A ideia de que o tratamento de canal dói se perpetuou, mas ela não é necessariamente verdadeira. Nos dias de hoje, o procedimento é indolor e muito tranquilo, uma vez que o profissional deve estar bem preparado para que possa trazer conforto e confiança para o paciente. Há, também, anestésicos de alta potência que, aliados à uma boa técnica atingem um bloqueio total da dor, mesmo que o seu caso seja de alta complexidade.
Quando um dente precisa de tratamento de canal?
1- Dor espontânea, isto é, o dente começa a doer sem estímulos, de forma latejante, em uma região não muito bem localizada. Isso, pois a polpa, ainda viva, apresenta-se inflamada em decorrência de cárie profunda, traumas e retrações gengivais.
2– Em casos de necrose (morte da polpa), o dente pode ou não apresentar dor. Se porventura apresentar, a dor é geralmente localizada, havendo a sensação de “dente crescido” e dor ao mastigar.
No entanto, outras causas também podem indicar a necessidade de realização do procedimento, como: fratura do dente, confecção de coroas e pinos, desgaste excessivo dental, trincas dentárias e traumas são alguns dos casos que podem resultar no tratamento de canal.
O que acontece se o tratamento de canal não for realizado?
O paciente poderá sentir dores mais intensas e desenvolver uma lesão na região, podendo causar consequências mais graves, como abcesso e disseminação da infecção para outras partes do organismo (bacteremia).
Após o tratamento de canal é comum sentir dor?
Não é comum, mas caso ocorra, esse desconforto pode durar horas ou alguns dias, sendo por vezes necessário o uso de medicamentos, que serão prescritos oportunamente.
Por algumas vezes é necessário o retratamento do canal?
O insucesso do tratamento endodôntico pode ser resultado de falhas técnicas durante o tratamento do canal ou por uma restauração com infiltrações ou desadaptadas. Por outro lado, mesmo que o tratamento tenha elevados índices de sucesso, ainda é um procedimento biológico, ou seja, depende de outros fatores inerentes ao organismo do paciente (estado de saúde do paciente, anatomia interna do dente, número e grau de virulência dos microrganismos e resistência sistêmica do paciente).