
Endometriose: o que é, causas e diagnóstico

Drª. Andréia Braga de Castro
CRM/RS 25418 | RQE 16159 | TEGO 2003
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CRM/RS 25418 | RQE 16159 | TEGO 2003
A atrofia genital, também conhecida como atrofia urogenital, é uma condição que afeta os órgãos genitais e urinários de mulheres após a menopausa ou no caso de cirurgia para remoção dos ovários. É caracterizada pelo afinamento, ressecamento e inflamação dos tecidos vaginais, vulvares e uretrais devido à queda nos níveis de estrogênio.
Causas e Fatores de Risco:
• Menopausa: A principal causa da atrofia genital é a menopausa natural ou induzida, quando a produção de estrogênio diminui drasticamente. Em torno de 60% de todas as mulheres que passarem pelo climatério sofrerão esse sintoma.
• Amamentação: A amamentação prolongada também pode reduzir os níveis de estrogênio e levar à atrofia genital. Muito comum as lactantes sentirem desconforto na vulva dias após o parto ou quando vão ter relação sexual perder a lubrificação natural.
• Cirurgias: A remoção dos ovários (ooforectomia) ou do útero (histerectomia) antes da menopausa pode causar atrofia genital.
• Quimioterapia e radioterapia: Os tratamentos para o câncer podem afetar os ovários e levar à menopausa precoce, aumentando o risco de atrofia genital.
• Outros fatores: Doenças autoimunes, diabetes, tabagismo e certos medicamentos também podem contribuir para essa ocorrência.
Sintomas:
• Secura vaginal: A principal queixa das mulheres com atrofia genital é a falta de lubrificação vaginal, que pode causar dor e desconforto durante a relação sexual. Em alguns casos só o simples fato de passar papel higiênico após urinar pode causar desconforto ou ardência por horas na vulva.
• Dispareunia: Dor durante a relação sexual é um sintoma comum da atrofia genital.
• Queimação e coceira vaginal: A falta de umidade natural vaginal acaba causando irritação e inflamação dos tecidos vaginais podendo causar coceira, queimação e sensação de ardência. Inclusive ocorrência de aumento de secreções inflamatórias vaginais.
• Sangramento vaginal leve: Pequenas manchas de sangue podem ser observadas após a relação sexual ou em outros momentos.
• Incontinência urinária: A atrofia urogenital pode enfraquecer o assoalho pélvico e levar à incontinência urinária de esforço, perda de urina ao tossir ou rir.
• Infecções urinárias: A atrofia do tecido uretal aumenta o risco de infecções urinárias de repetição.
• Disfunção sexual: A atrofia genital pode afetar o desejo sexual, a excitação e a orgasmo.
Diagnóstico:
O diagnóstico da atrofia genital é feito com base no histórico médico da paciente, seus sintomas e um exame físico. O médico pode realizar um exame pélvico para avaliar a saúde dos tecidos vaginais e uretrais.
Tratamento:
O tratamento da atrofia genital visa aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida da mulher. Para o tratamento é necessário que você consulte seu médico ginecologista, pois ele quem irá saber o que te indicar As opções de tratamento incluem:
• Terapia hormonal: A terapia de reposição hormonal (TRH) pode ser prescrita para aumentar os níveis de estrogênio e aliviar os sintomas da atrofia genital. Existem diversas opções de TRH, como comprimidos, adesivos, cremes e anéis vaginais.
• Lubrificantes vaginais: O uso de lubrificantes à base de água durante a relação sexual pode ajudar a reduzir a dor e o desconforto.
• Hidratantes vaginais: Cremes e hidratantes vaginais podem ajudar a manter a hidratação e a elasticidade dos tecidos vaginais.
• Fisioterapia pélvica: A fisioterapia pélvica pode ajudar a fortalecer os músculos do assoalho pélvico e melhorar a incontinência urinária.
• Laserterapia: A laserterapia vaginal é um tratamento relativamente novo que pode ajudar a reduzir a dor, a secura e a incontinência urinária associadas à atrofia genital. atualmente o aparelho de rádio frequência não-ablativa está sendo bem utilizado para quem tem essa condição, pois é um procedimento não invasivo, o que significa que não causa danos significativos aos tecidos tratados. Geralmente é bem tolerada e pode proporcionar resultados satisfatórios para pacientes que sofrem de atrofia genital.
• Não deixe de consultar com sua médica, pois buscar atendimento médico é fundamental para lidar com a condição e fazer um tratamento adequado para cada caso.
Prevenção:
A melhor forma de prevenir a atrofia genital é manter um estilo de vida saudável, com uma dieta rica em nutrientes, exercícios físicos regulares e evitar o tabagismo. As mulheres que estão se aproximando da menopausa podem conversar com seu médico sobre as opções de terapia hormonal para prevenir a atrofia genital.
Impacto na Qualidade de Vida:
A atrofia genital pode ter um impacto significativo na qualidade de vida da mulher, afetando sua vida sexual, saúde física e emocional. É importante que as mulheres com atrofia genital busquem ajuda médica para aliviar os sintomas e melhorar sua qualidade de vida.Cuide -se !!!
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